Rolou no último sábado (18) a 3ª edição do Skol Sensation em São Paulo. Cerca de 43 mil pessoas foram até a Arena Anhembi devidamente vestidas de branco. Na cenografia, uma imensa borboleta era o ponto central da Arena, com suas asas indo de ponta a ponta do espaço.
O evento começou pontualmente às 23h. O show de abertura, que é anunciado como o ponto alto da noite, não teve grandes surpresas. Com algumas projeções nos telões, painéis subiram e revelaram a cabine do DJ. Logo, o Mr. White, primeiro da noite, começou seu set. Com a cara pintada de branco, o DJ chamava mais atenção pela performance do que pelo som em si.
Em seguida, rolaram as apresentações de Kaskade e Roger Sanchez. Kaskade conseguiu animar a pista e deu início à festa de fato. Roger é craque e soube dar um gás na noite, colocando a imensidão branca para dançar.
Já Above&Beyond não empolgaram tanto, dando uma esfriada no clima. Encerrando a noite, foi a vez de Sander van Doorn, com um som mais pesado, quase em clima de after, acelerando novamente a massa. A festa acabou como previsto, pouco depois das 5h30 da manhã.
Destaque para a grande ala gay do evento. Os meninos ficaram bem à vontade e se jogaram para valer, dividindo o espaço civilizadamente com o clã hétero. Lição de festa que privilegia o mix de turmas da maneira mais natural possível, do jeito que tem que ser.
Já o lado performático e dos shows da edição de 2011 deixou a desejar, principalmente se comparado às edições anteriores. A maioria das performances rolava no palco, num nível baixo, o que pela grandiloquência do espaço não permitia que a maioria do público a assistisse. Faltou também criatividade nas apresentações, que se resumiram a bailarinos dançando. Poucas intervenções foram realizadas no meio da pista e pelos ares, essas sim, mereceram destaque.
Apesar do grande porte do evento, a infraestrutura de entrada, banheiros e bares estava funcionando bem, o que é um ponto extremamente positivo, dadas as proporções do Sensation. Foi uma festa correta, mas faltou emoção e o espetáculo prometido.
Queria que todo lugar fosse assim, eu numa balada hétero normal ia me senti muito deslocado!
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